segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vamos criar... Café com Design apresenta a arte do lixo

           A arte contemporânea tem revelado noves tales, como Vik Muniz, Jason Macier, entre outro. Esta arte já chamada Neo-contemporânea vem influênciando vários artistas em seu modo de transformar o lixo em arte, seja como uma imagem de um quadro ou como um objeto. O Café com Design vai mostrar alguns objetos feitos do lixo, e como e incrível como o lixo pode virar objetos no mínimo interessantes.















Fonte: Google imagens

O Kahlo da Frida

Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, , na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México.
Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomelite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O para-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vágina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em ova York e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon em sua casa.
Em 1938 André Betron qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).

Vida pessoal

"A Casa Azul", residência de Frida e de seus familiares.
Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que revoltou Frida. Ela os flagra na cama e num ato de fúria corta todo o seu cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois seu amor era tão grande por ele e tomou tanta raiva do marido que não conseguiu se vingar atacando ele e sim atacando a si mesma. Sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca a perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego, e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual a dele do lado da que eles tinham vivido. Essa casa era ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele nas madrugadas. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra emboliapulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.









Fonte: Wikipédia / Google imagem

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Obras de Michelangelo "o divino"

"Vejo em tua bela face, meu Senhor,
aquilo que não posso expressar nesta vida.
A alma, ainda vestida de carne,
com aquilo tantas vezes é transportada para Deus.
"Meus olhos, buscando coisas belas,
e minha alma, buscando a salvação
não têm outro poder de ascender ao céu
senão contemplando tudo que é belo".[85]










fonte: Google imagens

A história da piada ECCE HOMO



Uma legenda na obra Ecce Homo indica que esta demorou apenas duas horas a ser elaborada. A pintura do século XIX que foi restaurada espontaneamente por uma senhora de cerca de 80 anos, em Espanha, que, sem querer, acabou por destrui-la. Os novos trabalhos de restauro já estão agendados para a próxima segunda-feira, mas deverá ser “muito difícil” recuperar a obra.

Para pintar o Ecce Homo, Elías García Martínez só terá precisado de duas horas, muito menos tempo do que a equipa de restauro deverá necessitar para recuperar a obra que decora o Santuário da Misericórdia, em Borja, Saragoça.

De acordo com o conselheiro da Cultura do município, Juan María de Ojeda, a pintura estava acompanha de uma legenda que dizia algo como. “Este é o resultado de duas horas de trabalho à Virgem da Misericórdia”, disse à agência EFE.

A pintura tem cerca de 50 centímetros de altura e 40 de largura e, embora não seja muito valiosa, tem um grande valor sentimental, tendo sido doada à cidade de Borja pelo autor que costumava lá passar as férias de Verão.

Segundo o diário espanhol El País, na próxima segunda-feira, duas especialistas em restauro deverão começar a quantificar os danos provocados para encontrar uma solução com a colaboração da senhora que os causou. Segundo declarou Ojeda à agência Efe, a pintura estava “muito deteriorada” e deverá ser “muito difícil” recuperá-la, pois trata-se de um óleo aplicado numa parede sem esta ter sido previamente tratada.

Nos últimos dias, a história do restauro espontâneo tem despertado a atenção da imprensa internacional e o Ecce Homo tornou-se célebre nas redes sociais, onde se fazem piadas sobre o assunto.

No Facebook existe, entre outros, um grupo chamado "Senhoras que restauram Cristos de Borja" que apresenta várias fotografias satirizando a situação e que, em menos de 24 horas, contava já com 2798 “gosto”. No Twitter são, igualmente, bastantes as mensagens relacionadas com o episódio.

O incidente foi detectado no dia 7 de Agosto pelo Centro de Estudos Borjanos (CEB), e divulgado inicialmente pelo jornal espanhol Heraldo de Aragón.

O CEB, confrontado nesta quinta-feira com uma situação insólita num meio pequeno, tem estado atarefado a responder a todas as solicitações. “As chamadas efectuadas ao nosso Centro, ao longo do dia, têm sido constantes e as publicações neste blogue eram mais de 40.000 no momento em que estas linhas se escrevem, algo insólito para um meio de âmbito muito limitado”, lê-se no blogue do CEB.

Quanto à autora espontânea do restauro, o Conselheiro da Cultura do município preferiu preservar a sua identidade, pois ela está muito afectada com o sucedido e, apesar do desfecho, agiu com boa intenção. “Não queremos submetê-la a um juízo público, pelo que preferimos afastá-la dos meios de comunicação”, afirmou Juan María de Ojeda.

No entanto, Cecilia Gímenez, assim se chama a autora do restauro, prestou declarações à estação de televisão espanhola TVE, dizendo que o padre da igreja sabia que ela estava a "arranjar" a obra há já algum tempo. "Toda a gente que entrava [na igreja] me via a pintar. Nunca o fiz às escondidas", garantiu a senhora à TVE.

A irmã de Cecilia Gímenez, Esperanza Gímenez Zueco, disse ao jornal El País que Cecilia já tinha restaurado a obra mais vezes, uma delas há quatro anos, mas sempre com a permissão do padre. "Fê-lo com boa fé. Só quis dar-lhe um pouco de cor, já que a igreja está em muito más condições, com vazamentos e salitres, e o Cristo estava a deteriorar-se".

Esperanza sublinhou ainda que a obra "não tem muito valor, [sendo] simplesmente uma cara de um Cristo", pelo que considerava exagerada toda a atenção em torno do episódio.

Teresa García, neta do artista do século XIX, em declarações à TVE, mostrou-se surpreendida com esta intervenção de Cecilia Gímenez, embora soubesse que a senhora já estava há algum tempo a retocar a túnica da figura representada na figura. "O problema é que agora passou para a cabeça e, claro, destruiu o quadro", lamentou.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nael Campos Collage / colagem de revista


Nael Campos recicla conceitos

Designer gráfico explora materiais diversos numa proposta de conceito social e chama atenção para a demanda de criação com o “lixo”

Recortes de revistas e colagens de impressos são apenas alguns dos materiais utilizados pelo designer gráfico  Nael Campos, 28, para expressar sua criação e conceito social numa proposta de mudar a percepção.
Os materiais recortados ganham formas diversas e expressões que remetem à arte contemporânea; assim pretende disceminar sua arte e estimular os novos conceitos de criação envolvidas no ambiente artístico.

 


                                                












Fonte: Jornal diário de Marília
fotos: Nael Campos

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jean Michel Basquiat


Jean-Michel Basquiat (BrooklynNova Iorque22 de dezembro 1960 - Nova Iorque12 de agosto de 1988) foi um artista americano.
Ganhou popularidade como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte.
Basquiat tinha ascendência porto-riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Em 1977, aos 17 anos, Basquiat e um amigo, Al Diaz, começaram a fazer grafite em prédios abandonados em Manhattan. A assinatura era sempre a mesma: "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou, traduzindo, "a mesma merda de sempre"). Isso gerou curiosidade nas pessoas, principalmente pelo conteúdo das mensagens grafitadas. Em dezembro de 1978, o veículo Village Voice publicou um artigo sobre as escrituras. O projeto "SAMO" acabou com o epitáfio "SAMO IS DEAD" (SAMO está morto) escrito nas paredes de construções doSoHo novaiorquino.
Em 1978, Basquiat abandonou a escola e saiu de casa, apenas um ano antes de se formar. Mudou-se para a cidade e passou a viver com amigos, sobrevivendo através da venda de camisetas e postais na rua. Um ano depois, em 1979, contudo, Basquiat ganhou um status de celebridade dentro da cena de arte de East Village em Manhattan por suas aparições regulares em um programa televisivo. No fim da década de 1970, Basquiat formou uma banda chamada Gray, com o então desconhecido músico e ator Vincent Gallo. Com o conjunto, tocaram em clubes como Max's Kansas City,CBGB, Hurrahs e o Mudd Club. Basquiat e Gallo viriam a trabalhar em um filme chamado Downtown 81 (também conhecido por "New York Beat Movie"). A trilha sonora deste tinha algumas gravações raras da Gray. A carreira cinematográfica de Basquiat também incluiu uma aparição no vídeo "Rapture" da banda Blondie.
Basquiat começou a ser mais amplamente reconhecido em junho de 1980 quando participou do The Times Square Show, uma exposição de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome "Colab". Em 1981, o poeta, crítico de arte e "provocador cultural" Rene Ricard publicou um artigo em que comentava sobre o artista. Isso ajudou a catapultar de vez a carreira de Basquiat internacionalmente. Nos anos consecutivos, Basquiat continuou a exibir sua obra em Nova yorque ao lado de artistas como Keith Haring e Barbara Kruger. Também realizou exposições internacionais com a ajuda de galeristas famosos.
Já em 1982, Basquiat era visto freqüentemente na companhia de Julian SchnabelDavid Salle e outros curadores, colecionadores e especialistas em arte que seriam conhecidos depois como os "neo-expressionistas". Ele começou a namorar, também, uma cantora desconhecida na época, Madonna. Neste mesmo ano, conheceu Andy Warhol, com quem colaborou ostensivamente e cultivou amizade.
Dois anos depois, em 1984, muitos de seus amigos estavam preocupados com seu uso excessivo de drogas e seu comportamento paranóico. Basquiat, então, já estava viciado em heroína. No dia 10 de fevereiro de 1985, Basquiat foi capa da revista do The New York Times, em uma reportagem dedicada inteiramente a ele. Com o sucesso, foram realizadas diversas exposições internacionais em todas as maiores capitais europeias. Basquiat morreu de um coquetel de drogas (uma combinação de cocaína e heroína conhecida popularmente como "speedball") em seu estúdio, em 1988. Após sua morte, um filme que levava seu nome foi lançado contando sua biografia, dirigido por Julian Schnabel e com o ator Jeffrey Wright no papel de Basquiat.














fonte: google imagem / Wikpédia